O que a revolução dos ônibus elétricos na Índia pode ensinar a cidades como Salvador?

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Texto adaptado a partir de artigo do WRI Brasil

Na Índia, uma verdadeira revolução no transporte público está em curso: cidades pequenas e médias estão investindo em ônibus elétricos — e colhendo resultados surpreendentes. O governo indiano criou um programa de incentivos chamado PM e-Bus Sewa, que prevê a implantação de 10 mil ônibus elétricos em 169 cidades, com prioridade para aquelas que têm entre 300 mil e 4 milhões de habitantes. A proposta é melhorar a qualidade do transporte, reduzir a poluição e modernizar os sistemas de mobilidade de forma sustentável.

Esse avanço só foi possível porque o governo nacional está ajudando com financiamento e planejamento, enquanto as cidades cuidam da operação dos serviços. A ideia é garantir que o transporte elétrico não seja exclusivo das grandes metrópoles, mas também chegue a regiões com menos infraestrutura e recursos.

Além disso, os ônibus elétricos têm trazido vantagens práticas: são mais silenciosos, não emitem poluentes e, ao longo do tempo, apresentam menores custos operacionais. Em várias cidades indianas, essa transformação está tornando o transporte mais eficiente, mais limpo e mais acessível à população.

E Salvador, onde entra nessa história?

Assim como muitas cidades indianas, Salvador enfrenta desafios no transporte coletivo: frota envelhecida, poluição, superlotação e queda no número de passageiros. A eletrificação da frota pode representar uma oportunidade estratégica para transformar esse cenário.

Se cidades menores na Índia estão conseguindo, por que não pensar em algo semelhante aqui? Com apoio estadual e federal, planejamento adequado e foco em melhorias estruturais, Salvador também pode entrar no caminho da transição energética no transporte público.

O artigo original foi publicado pelo WRI Brasil, uma organização que atua com foco em sustentabilidade urbana e mobilidade inteligente. A experiência indiana mostra que mudanças profundas são possíveis — basta vontade política, financiamento e planejamento a longo prazo.

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