Câmbios automáticos problemáticos: os 5 sistemas que mais geraram dor de cabeça no Brasil

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A promessa de conforto e praticidade dos carros automáticos nem sempre se concretizou para os motoristas brasileiros. Ao longo dos anos, diversos sistemas de transmissão lançados por grandes montadoras acabaram acumulando reclamações, recalls e altos custos de manutenção. Conheça os cinco câmbios automáticos e automatizados que mais decepcionaram no Brasil — e que você deve evitar ao comprar um seminovo.

Foto: Divulgação.

1. Volkswagen i-Motion: trancos e falhas recorrentes

Presente em modelos como Gol, Voyage e Up!, o câmbio automatizado i-Motion ficou conhecido por seus trancos bruscos, falhas na embreagem e reparos caros. A proposta de ser uma alternativa acessível ao câmbio automático tradicional não se sustentou, e o sistema se tornou um dos mais rejeitados no mercado de usados.

2. Fiat Dualogic/GSR: lentidão e recall

Utilizado em carros como Palio, Punto, Linea e Argo, o Dualogic — depois rebatizado como GSR — nunca agradou plenamente. As trocas de marcha eram lentas e imprecisas, e falhas no sensor de seleção podiam colocar o carro em ponto morto inesperadamente. A Fiat chegou a realizar recall, mas o sistema nunca conquistou a confiança dos motoristas.

3. Chevrolet Easytronic: custo elevado e baixa confiabilidade

Aplicado em modelos como Meriva e Agile, o Easytronic da GM acumulou relatos de travamentos, trepidações e falhas que exigiam reparos acima de R$ 5 mil. Muitos proprietários optaram por converter o câmbio para manual, tamanha a frustração com o sistema.

4. Ford PowerShift: superaquecimento e desgaste precoce

Nos modelos Fiesta, Focus e EcoSport, o câmbio PowerShift prometia desempenho com dupla embreagem, mas entregou superaquecimento, trepidações e travamentos. A Ford estendeu a garantia em resposta às queixas, mas a reputação do sistema permanece negativa no mercado de usados.

5. AL4 da PSA: limitações e falhas eletrônicas

Equipando modelos da Peugeot e Citroën como 206, 307, C3, C4 e 407, o câmbio AL4 tinha apenas quatro marchas, consumo elevado e problemas eletrônicos frequentes. A manutenção era cara e recorrente, tornando esses veículos menos atrativos para quem busca confiabilidade.

Lições para o consumidor

Esses exemplos mostram que nem todo câmbio automático é sinônimo de tranquilidade. Antes de comprar um carro usado, é fundamental pesquisar o histórico da transmissão, ouvir relatos de proprietários e consultar especialistas. Um sistema problemático pode transformar a economia inicial em prejuízo — e comprometer a experiência ao volante.

Com informações do News Motor.

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