Dirigir em velocidade perigosa é uma das infrações mais graves no trânsito brasileiro, com consequências que vão muito além das penalidades legais. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), essa conduta não se limita ao excesso de velocidade registrado por radares, mas também inclui situações em que o motorista não ajusta sua condução às condições da via, do clima ou do tráfego.

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Exemplos comuns de velocidade perigosa incluem trafegar acima do limite em áreas escolares, não reduzir em cruzamentos movimentados ou manter velocidade elevada sob chuva intensa. A imprudência nessas circunstâncias pode ser interpretada como risco direto à segurança pública.
Classificação das infrações de velocidade pelo CTB
- Infração média: até 20% acima do limite. Multa e 4 pontos na CNH.
- Infração grave: entre 20% e 50% acima do limite. Multa e 5 pontos.
- Infração gravíssima: acima de 50% do limite. Multa, 7 pontos e suspensão imediata do direito de dirigir.
Em casos extremos, o condutor pode responder criminalmente, especialmente quando há risco direto à vida.
Dicas para evitar multas e dirigir com segurança
- Respeite os limites de velocidade em todas as vias.
- Reduza a velocidade em condições adversas, como chuva, neblina ou tráfego intenso.
- Esteja atento à sinalização e ao comportamento de pedestres.
- Invista em cursos de reciclagem e educação no trânsito.
Essas práticas não apenas evitam multas, mas também contribuem para um trânsito mais seguro e civilizado.
Impactos sociais da velocidade imprudente
O excesso de velocidade está entre as principais causas de mortes no trânsito brasileiro em 2025, ao lado da embriaguez ao volante. Além dos riscos diretos à vida, acidentes causados por velocidade elevada geram custos elevados ao sistema de saúde, aumentam a emissão de poluentes e sobrecarregam os serviços de emergência.
Campanhas como a Operação Rodovida 2024/2025 reforçam a importância da fiscalização e da conscientização, com o lema “Desacelere. Seu bem maior é a vida”. A presença ostensiva da Polícia Rodoviária Federal e ações educativas têm sido fundamentais para reduzir sinistros e salvar vidas.
Com informações do News Motor.