O aguardado alívio tarifário para a indústria automotiva europeia foi adiado. Embora o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tenham anunciado em julho um acordo que reduziria as tarifas de importação de carros, autopeças e semicondutores de 27,5% para 15%, a medida ainda não entrou em vigor.

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Segundo os termos atualizados do acordo, a redução só será aplicada após a União Europeia apresentar formalmente uma proposta legislativa que diminua suas próprias tarifas sobre bens industriais e produtos agrícolas americanos. A Casa Branca acredita que esse processo pode ser concluído em algumas semanas, mas até lá, as tarifas atuais permanecem.
Além do setor automotivo, o acordo abrange produtos farmacêuticos e semicondutores. Também inclui compromissos bilaterais de investimento e comércio: a UE se comprometeu a comprar US$ 750 bilhões em produtos energéticos dos EUA e investir US$ 600 bilhões em setores estratégicos americanos até 2028.
Apesar da manutenção temporária das tarifas sobre carros, o acordo representa um avanço nas negociações comerciais entre os blocos e pode gerar impacto positivo para montadoras como BMW, Volkswagen e Mercedes-Benz, que dependem fortemente do mercado norte-americano.
Com informações do Garagem 360.