Mirando no consumo popular, metrô de Salvador foca em centros comerciais em suas estações

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Por Emerson Pereira – Foto Divulgação CCR Metrô Bahia

No ritmo do próprio sistema metroviário, que transporta cerca de 400 mil passageiros por dia, o comércio também avança pelos trilhos em Salvador. Depois da inauguração do primeiro centro comercial no Terminal Acesso Norte, em 2024, a CCR Metrô se prepara para entregar um novo espaço semelhante na Estação Mussurunga — um dos pontos de maior circulação da cidade.

A implantação do mall em Mussurunga é um forte indicativo de que a experiência do Acesso Norte foi bem recebida pelo público. O centro comercial ali instalado abriu caminho para uma nova lógica de mobilidade integrada ao consumo popular, permitindo que os passageiros realizem compras rápidas sem sair do trajeto diário — uma conveniência valorizada especialmente por quem depende do transporte público.

O novo centro comercial em Mussurunga funcionará das 6h às 21h e já conta com 11 lojas em fase de reforma. Entre os negócios confirmados estão lojas dos ramos de alimentação, farmácia, supermercado e utilidades. Além disso, a concessionária ainda possui 17 lojas e 13 quiosques disponíveis para novos empreendedores interessados em atuar nesta área.

Segundo João Pita, diretor comercial da plataforma Trilhos da Motiva/CCR Metrô Bahia, o objetivo é transformar os terminais em verdadeiros centros de convivência urbana. “Queremos oferecer um mix diversificado de serviços, utilidades, alimentação e conveniência. Nosso propósito é facilitar a vida dos nossos clientes, tornando-a o mais simples possível”, afirma.

Com o Mall de Mussurunga, a CCR amplia sua estratégia de gerar valor comercial e social nos espaços públicos do sistema metroviário. A estação, que também abriga um dos maiores terminais de ônibus da capital, já está em obras e deve inaugurar as primeiras lojas no segundo semestre deste ano.

Além de atender à demanda de consumo dos passageiros, os novos centros comerciais representam uma oportunidade para o fortalecimento da economia local. Com visibilidade garantida e fluxo intenso, os pontos dentro das estações têm se tornado atrativos para pequenos e médios empreendedores dos setores de moda, tecnologia e alimentação — impulsionando a formalização de negócios e a geração de emprego.

A movimentação evidencia uma tendência crescente nas grandes cidades brasileiras: integrar mobilidade urbana e comércio popular em um mesmo espaço, aproveitando a infraestrutura de transporte como motor de desenvolvimento urbano e econômico.

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