Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Systra Brasil, revelou que o Rio de Janeiro tem a pior mobilidade urbana entre as três principais capitais do Sudeste, segundo a percepção dos próprios moradores. O levantamento, realizado em abril de 2025, avaliou diversos critérios, incluindo transporte público, automóvel particular, bicicleta, motocicleta, transporte de aluguel e deslocamento a pé.

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Resultados do Índice da Qualidade da Mobilidade Urbana (IQMU)
- Rio de Janeiro obteve a pior nota geral, com 4,6 pontos.
- Belo Horizonte ficou em segundo lugar, com 4,8 pontos.
- São Paulo apresentou a melhor avaliação, com 5,4 pontos.
Avaliação por categoria
- Transporte público: Belo Horizonte teve a pior nota (4,1), seguida pelo Rio de Janeiro (4,3) e São Paulo (4,5).
- Automóvel particular: Rio de Janeiro foi o pior avaliado (3,8), enquanto São Paulo teve a melhor nota (5,0).
- Bicicleta: Belo Horizonte obteve a menor pontuação (3,8), e São Paulo liderou com 5,0.
- Motocicleta e transporte de aluguel: Belo Horizonte teve as piores avaliações (4,7), enquanto São Paulo obteve 5,3 em ambas as categorias.
- Deslocamento a pé: Rio de Janeiro foi o pior avaliado (5,0), enquanto São Paulo teve a melhor nota (6,1).
Percepção dos moradores
No Rio de Janeiro, 39,6% dos entrevistados consideram a mobilidade ruim ou péssima, enquanto apenas 20,1% a classificam como boa ou excelente. Em Belo Horizonte, 32,8% avaliam a mobilidade como ruim ou péssima, e 27,4% como boa ou excelente. Já em São Paulo, apenas 18,2% consideram a mobilidade ruim ou péssima, enquanto 44,7% a classificam como boa ou excelente.
O estudo destaca que a expansão urbana desordenada, a priorização do transporte individual motorizado e a falta de políticas públicas estruturantes são fatores que impactam negativamente a mobilidade nas grandes cidades brasileiras.
Com informações do Estadão Mobilidade.