O Salão do Automóvel 2025, realizado em São Paulo, trouxe um contraste marcante entre os modelos expostos. O carro mais barato e o mais caro do evento pertencem à mesma fabricante: a chinesa BYD. De um lado, o acessível Dolphin Mini, com preço sugerido de R$ 118.990, e de outro, o hipercarro Yangwang U9 Xtreme, avaliado em cerca de R$ 14 milhões.
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O Dolphin Mini se consolidou como porta de entrada para a eletrificação no Brasil. Com motor de 75 cv, torque instantâneo de 13,8 kgfm e autonomia de aproximadamente 280 km, o modelo é voltado para o uso urbano e reforça a ideia de que o carro elétrico já é uma alternativa viável de mobilidade.
Na outra ponta, o Yangwang U9 Xtreme impressiona pela exclusividade e desempenho. Equipado com quatro motores que somam mais de 3.000 cv, o veículo atingiu 496,22 km/h em testes na Alemanha, tornando-se o carro de produção mais rápido do mundo. Apenas 30 unidades serão fabricadas, e o Brasil receberá uma delas, já adquirida por um piloto e empresário. O modelo conta ainda com suspensão DiSus-X, capaz de realizar manobras inéditas, como andar com apenas três rodas.
A presença simultânea do Dolphin Mini e do U9 Xtreme simboliza a mudança de patamar da indústria automotiva chinesa. A BYD, que em 2024 superou a Tesla em vendas globais, hoje lidera o mercado de elétricos no Brasil e figura entre as 15 marcas mais vendidas no país. O contraste entre acessibilidade e luxo mostra como a empresa conseguiu unir tecnologia de ponta com diversidade de portfólio, ditando tendências no setor automotivo mundial.
Com informações do Garagem 360.
