Regra dos 70% perde força: abastecer com etanol ou gasolina exige nova análise em 2025

0
17

Desde o início dos anos 2000, os motores flex se tornaram um marco na indústria automotiva brasileira, oferecendo aos consumidores a liberdade de escolher entre etanol e gasolina. Mais de duas décadas depois, esse tipo de propulsor se consolidou como padrão nos veículos vendidos no país. No entanto, a tradicional regra dos 70% — que indicava quando o etanol seria mais vantajoso — já não se aplica com a mesma precisão.

Foto: Shutterctock.

Com a evolução tecnológica dos motores flex, que se tornaram mais eficientes, potentes e inteligentes, a decisão sobre qual combustível utilizar passou a depender de uma análise mais personalizada. O etanol, por exemplo, continua oferecendo uma queima mais limpa e, em alguns casos, até melhor desempenho. Mas o fator decisivo para o consumidor segue sendo o consumo e o impacto no orçamento.

Para saber qual combustível compensa mais, o motorista deve comparar os preços praticados nos postos com o consumo médio do seu veículo. O Inmetro disponibiliza dados detalhados sobre o desempenho de cada modelo com ambos os combustíveis, permitindo uma avaliação mais precisa. Com base nesses números, é possível calcular até quanto o litro do etanol pode custar para ser mais vantajoso que a gasolina.

Essa abordagem consciente evita gastos desnecessários e ajuda a otimizar o uso do veículo no dia a dia. Além disso, com os motores cada vez mais sofisticados, o papel do consumidor também mudou. Cabe ao condutor acompanhar os dados de consumo, observar as variações de preços e utilizar ferramentas digitais para tomar decisões mais vantajosas ao abastecer.

A escolha entre etanol e gasolina, portanto, deixou de ser uma fórmula fixa. Em 2025, ela exige informação, planejamento e atenção às particularidades de cada veículo — refletindo uma nova era na relação entre motorista e máquina.

Com informações do News Motor.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here