A rivalidade entre duas gigantes japonesas promete movimentar o mercado automotivo brasileiro nos próximos meses. De um lado, o Honda WR-V retorna ao país com visual renovado e dimensões ampliadas. Do outro, o Toyota Yaris Cross, ainda em fase de lançamento, aposta na tecnologia híbrida para conquistar consumidores em busca de eficiência e inovação.
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O novo WR-V será produzido na fábrica da Honda em Itirapina (SP) e chega com porte avantajado: são 4,31 metros de comprimento e entre-eixos de 2,65 metros, garantindo amplo espaço interno. O porta-malas de 458 litros é um dos maiores da categoria, e a altura livre do solo, de 22 centímetros, reforça o perfil robusto do utilitário. Sob o capô, o modelo traz motor 1.5 flex aspirado de 126 cv, aliado ao câmbio automático CVT — conjunto já conhecido pela confiabilidade e baixo custo de manutenção.
Enquanto isso, o Toyota Yaris Cross, que teve seu lançamento adiado para 2026 devido a problemas na fábrica de motores em Porto Feliz (SP), já desperta expectativa no mercado. A estratégia da montadora é clara: oferecer inicialmente uma versão a combustão, preparando terreno para a futura configuração híbrida flex, que promete ser uma das mais econômicas do segmento, segundo dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro.
No quesito equipamentos, a disputa será acirrada. O WR-V deve trazer multimídia de 10,25 polegadas com conexão sem fio, painel digital, seis airbags e, nas versões superiores, o pacote Honda Sensing de assistências ao motorista. Já o Yaris Cross, embora ainda não tenha especificações oficiais divulgadas, deve seguir a tradição da Toyota em oferecer tecnologia embarcada e segurança ativa como diferenciais.
A faixa de preço estimada para ambos os modelos varia entre R$ 120 mil e R$ 180 mil, posicionando-os como opções competitivas para quem busca migrar dos hatches e sedãs para SUVs compactos. A escolha entre os dois dependerá do perfil do consumidor: enquanto o WR-V aposta em espaço e robustez, o Yaris Cross promete eficiência energética e inovação tecnológica.
Com propostas distintas, os dois modelos devem protagonizar uma das principais disputas do setor automotivo em 2026. A expectativa é que ambos contribuam para elevar o padrão dos utilitários esportivos de entrada no país.
Com informações do Garagem 360.
