A correia dentada é uma peça vital para o funcionamento do motor, responsável por sincronizar o movimento entre o virabrequim e o comando de válvulas. Quando ela se rompe, o resultado pode ser catastrófico: pistões e válvulas colidem, causando danos graves e, em muitos casos, a perda total do motor.

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Principais causas da quebra da correia dentada
- Falta de manutenção preventiva Ignorar o plano de troca estipulado pelo fabricante — geralmente entre 40 mil e 60 mil km ou a cada 4 anos — é o erro mais comum.
- Defeitos em peças associadas Tensores e polias desgastados ou travados aceleram o desgaste da correia e podem provocar sua ruptura.
- Vazamentos de óleo ou fluido de arrefecimento Contaminação da borracha da correia por fluidos compromete sua resistência e favorece rachaduras.
- Instalação incorreta Montagem feita por profissionais não qualificados pode resultar em tensão inadequada e desgaste prematuro.
O que acontece quando a correia se rompe?
- Perda imediata de potência
- Ruído metálico intenso
- Desalinhamento entre pistões e válvulas
- Danos internos severos ao motor
Em motores do tipo “interferência”, a quebra pode exigir a substituição completa do motor — um dos prejuízos mais caros na manutenção automotiva.
Como evitar esse problema?
- Consulte o manual do proprietário Siga rigorosamente os prazos de troca recomendados.
- Realize revisões periódicas Verifique o estado da correia, tensores e polias em oficinas confiáveis.
- Fique atento a ruídos incomuns Assobios ou chiados podem indicar tensão incorreta ou desgaste.
- Cheque vazamentos regularmente Mantenha o motor limpo e livre de óleo ou fluido de arrefecimento.
Manter a correia dentada em bom estado é uma das formas mais eficazes de proteger o coração do seu carro. Uma troca preventiva custa muito menos do que um motor novo — e pode salvar você de uma dor de cabeça gigante na estrada.
Com informações do Garagem 360.