Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) propõe a alteração do nome da Estação Santa Cruz, que atende as linhas 1-Azul e 5-Lilás do metrô, para Estação Santa Cruz – Fundação Dorina Nowill. A iniciativa, protocolada em 21 de maio pela deputada Andréa Werner (PSB), busca homenagear a instituição dedicada à inclusão de pessoas cegas e com baixa visão.

Foto: Divulgação.
Quem foi Dorina Nowill?
A Fundação Dorina Nowill Para Cegos foi criada em 1946 por Dorina de Gouvêa Nowill, pioneira na luta pela educação inclusiva no Brasil. Em 1956, ela ajudou a regulamentar a lei de integração escolar, garantindo o direito de pessoas com deficiência visual ao ensino público. A entidade, localizada no bairro Vila Clementino, já atendeu mais de 38 mil pessoas ao longo de suas sete décadas de atuação.
Justificativa para a mudança
Segundo a deputada Andréa Werner, a maioria dos atendidos pela fundação utiliza a Estação Santa Cruz como principal ponto de acesso, tornando o local um símbolo de inclusão e mobilidade para a comunidade de pessoas cegas e com baixa visão.
Naming rights e mudanças em estações
A alteração do nome pode ocorrer por decisão do poder público ou por meio de licitações, onde empresas podem disputar o direito de associar suas marcas a estações do metrô. No caso do projeto de lei, a mudança seria uma homenagem institucional, semelhante à renomeação da Estação Vila Sônia – Prof. Elisabeth Tenreiro, feita por decreto do governador de São Paulo.
O projeto ainda precisa ser votado na Alesp e, caso aprovado, seguirá para sanção do governador.
Com informações do Estadão Mobilidade.