Pedágio urbano em Nova York reduz congestionamento e melhora transporte público

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Desde janeiro de 2025, a cidade de Nova York implementou um pedágio urbano para veículos que entram em Manhattan, com o objetivo de reduzir o trânsito e arrecadar recursos para o transporte público. Após cinco meses, os primeiros resultados mostram menos congestionamento, maior velocidade no tráfego e aumento no uso do transporte coletivo.

Foto: NYC DOT/Divulgação

Impactos na mobilidade urbana

  • Redução de veículos: Cerca de 76 mil carros deixaram de entrar na região diariamente, segundo a Autoridade Metropolitana de Transportes (AMT).
  • Melhora na velocidade do tráfego: Dados do Google Maps indicam um aumento de 15% na velocidade média dentro da zona de pedágio.
  • Ônibus mais rápidos: As rotas vindas do Brooklyn registraram um aumento de 34% na velocidade.
  • Aumento no uso de transporte público: O número de passageiros diários nos ônibus, metrôs e ferrovias cresceu mais de 8,2%.
  • Mais viagens de táxi: A demanda por táxis aumentou em 1 milhão de viagens na região.

Receita e investimentos

  • Arrecadação: Apenas em março, o pedágio gerou US$ 45 milhões (R$ 250 milhões) em receita líquida.
  • Previsão anual: O governo estima arrecadar US$ 500 milhões (R$ 2,8 bilhões) em um ano.
  • Investimentos futuros: O plano prevê US$ 15 bilhões em melhorias no transporte público nos próximos anos.

Reação da população e desafios

  • Apoio crescente: Pesquisa do Siena College mostrou que o apoio ao pedágio urbano subiu de 32% para 42% em três meses.
  • Menos acidentes: A polícia registrou uma queda nos acidentes com feridos, mas ainda é cedo para confirmar a relação direta com o pedágio.
  • Aumento no uso de bicicletas: O sistema Citi Bike registrou mais viagens, mas também expandiu suas estações, tornando difícil atribuir o crescimento apenas ao pedágio.

Apesar das melhorias, ainda há questões a serem respondidas, como o impacto na poluição, os efeitos sobre passageiros de baixa renda e a redistribuição do trânsito para bairros adjacentes.

Com informações do Estadão Mobilidade.

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