Bloqueio da ponte sobre o Rio Jequitinhonha causa transtornos à população de Itapebi e região

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O bloqueio total da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, localizada no km 661,72 da BR-101, no município de Itapebi (BA), vem causando sérias dificuldades à população local. A interdição, determinada desde o início de maio pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), impede a passagem de pedestres e de veículos de qualquer porte, isolando comunidades e prejudicando o deslocamento, especialmente para quem depende da travessia diariamente para trabalhar, estudar ou acessar serviços de saúde.

Em nota oficial enviada ao SóMob, o DNIT esclareceu os motivos da medida. Leia na íntegra:

Nota do DNIT

“O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), com base nas inspeções e ensaios para avaliação da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, no km 661,72 da BR-101/BA, em Itapebi, informa que para garantir a mobilidade de todos os usuários da rodovia com segurança será necessário construir uma nova Obra de Arte Especial (OAE).

As conclusões técnicas dos testes apontam pela inviabilidade de execução dos serviços de reabilitação da OAE, conforme previsto inicialmente.

Neste sentido, será realizada uma contratação emergencial para a elaboração dos projetos básico e executivo de engenharia e de execução da obra garantindo, assim, uma solução estrutural confiável e duradoura e em conformidade com as diretrizes do DNIT e com as normas técnicas brasileiras vigentes. A previsão para conclusão de uma nova ponte é de 10 meses a um 1 ano.

O Departamento já está realizando os estudos técnicos necessários para avaliar a viabilidade de disponibilizar uma balsa na região para o transporte de veículos leves. No momento, o tráfego de pedestres e de veículos de qualquer porte, segue interrompido na ponte. Sobre o desvio, o DNIT informa que contratou a manutenção e os serviços já estão sendo realizados.”

Enquanto aguardam a adoção de medidas emergenciais, moradores cobram celeridade na implantação de alternativas que amenizem os impactos sociais e econômicos provocados pela interdição.

A resposta do DNIT evidencia a gravidade da situação estrutural da ponte e a necessidade de uma solução definitiva, mas também revela a falta de alternativas imediatas para minimizar os transtornos da população. Embora haja a previsão de estudos para a instalação de uma balsa e a manutenção do desvio, ainda não há prazos concretos para essas medidas, o que mantém a região em estado de isolamento e prejudica, sobretudo, os moradores que dependem diariamente da travessia para atividades essenciais.

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