A Mercedes-AMG está redefinindo sua identidade com uma abordagem provocadora e audaciosa: o chamado “teste do Batman”. A nova filosofia, revelada por Michael Schiebe, membro do conselho da marca, estabelece que os futuros modelos da divisão de alto desempenho da Mercedes devem ser tão ousados que seriam considerados “perigosos demais para a sua filha”. A ideia é se posicionar como o “genro perigoso” — em contraste com o “simpático genro Superman”.
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A estratégia visa diferenciar a AMG da Mercedes-Benz tradicional, reforçando seu papel como líder no segmento de carros esportivos e de alto desempenho. Segundo Schiebe, a marca planeja lançar uma enxurrada de novidades nos próximos três anos, com a meta ambiciosa de comercializar 200 mil veículos AMG por ano — o maior volume da história da empresa.
Para alcançar esse objetivo, a AMG está investindo em motores mais potentes e eficientes. Uma nova família de motores V8 será apresentada em 2026, com foco em desempenho e conformidade com normas ambientais globais. Apesar da continuidade dos motores a combustão, a marca também está comprometida com a eletrificação, reconhecendo a crescente demanda por veículos elétricos de alta performance, especialmente em mercados urbanos com restrições ambientais.
A filosofia do “teste do Batman” não se limita à potência. Ela também se reflete no design, na postura e na experiência de condução. Os carros devem transmitir uma sensação de rebeldia, exclusividade e domínio — características que a AMG considera essenciais para atrair um público que busca mais do que luxo: busca atitude.
Com essa nova diretriz, a Mercedes-AMG sinaliza que está pronta para desafiar convenções e liderar uma nova era de ousadia no mercado automotivo. Seja com motores rugindo ou propulsão elétrica silenciosa, o objetivo é claro: fazer da AMG uma marca que não apenas impressiona — mas intimida.
Com informações do Garagem 360.
