Troca de óleo: por que a regra dos 10 mil km nem sempre se aplica

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A troca de óleo do motor é uma das manutenções mais importantes para preservar a saúde do carro, mas a ideia de que ela deve ocorrer sempre a cada 10 mil quilômetros pode ser simplista — e até prejudicial. A realidade é que o momento ideal para substituir o óleo depende diretamente do tipo de uso do veículo, das condições de rodagem e das recomendações específicas do fabricante.

Foto: Shutterstock.

O óleo do motor tem funções vitais: lubrificar as peças internas, reduzir o atrito, ajudar na refrigeração e evitar o desgaste prematuro. Com o tempo, ele perde suas propriedades, acumula resíduos e pode comprometer o desempenho do motor. Por isso, a troca regular é essencial para evitar falhas mecânicas e gastos elevados com reparos.

Para quem dirige em tráfego urbano intenso, enfrenta congestionamentos ou utiliza o carro com frequência em trajetos curtos, o ideal pode ser trocar o óleo a cada 5 mil km. Já motoristas que rodam principalmente em estradas livres e em condições mais leves podem seguir o intervalo de até 10 mil km ou 12 meses, conforme indicado no manual do veículo.

Além da quilometragem, é importante verificar o nível e a aparência do óleo pelo menos uma vez por mês. O procedimento é simples: com o carro em superfície plana e motor frio, basta retirar a vareta, limpá-la, inseri-la novamente e observar o nível indicado.

A troca do óleo deve ser feita preferencialmente em oficinas especializadas, mas também pode ser realizada em casa por quem tem conhecimento técnico. É fundamental respeitar as especificações do fabricante quanto ao tipo de óleo (mineral, semi-sintético ou sintético), à quantidade necessária e à troca do filtro. O descarte do óleo usado deve seguir normas ambientais, utilizando bandejas adequadas e pontos de coleta autorizados.

Com informações do News Motor.

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