Em uma reviravolta que desafia décadas de rivalidade entre duas das maiores marcas alemãs, a Mercedes-Benz está em negociações avançadas para utilizar motores da BMW em seus futuros modelos a combustão. A informação, revelada pela revista Autocar, sinaliza uma mudança estratégica profunda diante dos desafios da eletrificação e das exigências ambientais.

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O que está em jogo
- Motivação principal: Redução de custos e adaptação ao ritmo mais lento da adoção de veículos elétricos.
- Modelos envolvidos: CLA, GLA, GLB, Classe C, Classe E, GLC e o futuro “Little G”.
- Norma Euro 7: Os motores da BMW atenderiam aos novos padrões de emissão, algo essencial para a continuidade da linha a combustão da Mercedes.
A tecnologia por trás da parceria
- Motor B48 da BMW: Um 2.0 turbo de quatro cilindros, usado em diversos modelos da BMW e Mini. É versátil, podendo ser montado em configurações longitudinais e transversais — ideal para a variedade de plataformas da Mercedes.
- Motor M252 da Mercedes: Desenvolvido em parceria com Geely e Renault, é eficiente para híbridos leves, mas não atende às demandas de PHEVs ou extensores de autonomia.
Implicações da aliança
- Expansão da linha híbrida plug-in (PHEV): A Mercedes poderá ampliar sua oferta sem investir em novos motores próprios.
- Possível fábrica compartilhada nos EUA: Para evitar tarifas de importação e fortalecer a cooperação industrial.
- Impacto emocional: Para fãs das marcas, ver um Mercedes com “coração BMW” pode parecer o fim de uma era — mas para o mercado, é uma jogada pragmática.
Essa parceria pode marcar o início de uma nova fase na indústria automotiva, onde eficiência e adaptação superam rivalidades históricas. Se quiser, posso montar uma linha do tempo das colaborações entre montadoras rivais ou mostrar como outras marcas estão lidando com a transição para híbridos e elétricos.
Com informações do Garagem 360.