Por que você não deve rodar com o carro na reserva: riscos e prejuízos evitáveis

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Muitos motoristas acreditam que dirigir com o tanque na reserva é uma prática inofensiva, até mesmo estratégica para “aproveitar ao máximo” o combustível. No entanto, essa atitude pode trazer sérios prejuízos mecânicos e financeiros, além de representar um risco à segurança no trânsito. Manter o nível de combustível constantemente baixo afeta diretamente componentes essenciais do veículo, como o sistema de injeção, a bomba de combustível e até a refrigeração do motor.

Foto: Shutterstock.

Um dos principais problemas causados por esse hábito é o entupimento dos bicos injetores. Quando o tanque está quase vazio, há maior chance de que resíduos acumulados no fundo sejam sugados junto com o combustível. Esses resíduos podem obstruir os bicos, provocar falhas na aceleração, engasgos e até danos mais graves ao motor. Além disso, impurezas também comprometem o filtro de combustível e reduzem a vida útil da bomba injetora, exigindo manutenção mais frequente e onerosa.

Outro ponto crítico é o superaquecimento da bomba de combustível. Pouco conhecido entre os motoristas, o combustível atua como agente refrigerante da bomba, que fica imersa no tanque. Com o nível baixo, a bomba opera com menos líquido para resfriamento, o que eleva sua temperatura de funcionamento e acelera o desgaste. O custo de substituição da peça pode variar entre R$ 150 e R$ 300, sem contar a mão de obra, tornando a falsa economia de rodar na reserva um gasto desnecessário.

Além dos danos mecânicos, há implicações legais. A chamada “pane seca” — quando o carro para por falta de combustível — é considerada uma infração média pelo Código de Trânsito Brasileiro. O motorista pode ser multado em R$ 130,16, receber quatro pontos na CNH e ainda arcar com os custos de guincho ou assistência veicular. Ou seja, além do transtorno, há penalidades que pesam no bolso e na pontuação da carteira.

Outro equívoco comum é a prática de descer ladeiras em ponto morto, conhecida como “banguela”. Embora fosse útil em veículos antigos com carburador, nos modelos modernos com injeção eletrônica, essa técnica não economiza combustível. Ao contrário, o sistema entende que precisa injetar combustível para manter o motor em funcionamento, aumentando o consumo. Além disso, o carro perde capacidade de frenagem e controle motor, comprometendo a segurança.

Por fim, é fundamental abastecer com combustível de qualidade. Produtos aditivados e sustentáveis, como a gasolina Duramais, oferecem melhor desempenho, maior rendimento e menor emissão de poluentes. Essa escolha contribui não apenas para a preservação do veículo, mas também para o meio ambiente.

Evitar o hábito de rodar com o carro na reserva é uma medida simples, mas eficaz. Ela protege componentes caros, evita multas e garante uma condução mais segura e econômica. Manter o tanque em níveis adequados é um cuidado que faz toda a diferença na durabilidade e no desempenho do veículo.

Com informações do News Motor.

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