Harley-Davidson confirma retorno da Sprint como moto de entrada para 2026

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A Harley-Davidson está prestes a dar um passo ousado em sua estratégia global com o relançamento da Sprint, uma motocicleta de entrada que promete ser a mais acessível da marca em décadas. Com previsão de apresentação oficial em outubro de 2025 e lançamento comercial em 2026, o modelo terá preço estimado abaixo de US$ 6.000 nos Estados Unidos — cerca de R$ 33 mil na conversão direta, sem impostos.

Foto: Divulgação.

O anúncio foi feito pelo CEO Jochen Zeitz durante a divulgação dos resultados financeiros do segundo trimestre de 2025. Segundo ele, a Sprint será uma moto leve, de baixa cilindrada, voltada para novos motociclistas e mercados internacionais. A proposta é clara: ampliar o alcance da marca, atrair consumidores mais jovens e competir diretamente com modelos de entrada de marcas como Triumph, Royal Enfield e Honda.

A Sprint resgata um nome histórico da Harley-Davidson, originalmente usado em modelos desenvolvidos em parceria com a italiana Aermacchi entre as décadas de 1960 e 1970. A nova versão, porém, será completamente repaginada, com foco em desempenho acessível, design moderno e rentabilidade — algo que faltou em tentativas anteriores como a Street 500 e 750, descontinuadas por baixa aceitação e margens reduzidas.

Ainda não há confirmação oficial sobre a chegada da Sprint ao mercado brasileiro, mas a expectativa é alta. Atualmente, os modelos da Harley-Davidson no país ultrapassam facilmente os R$ 100 mil, o que torna a Sprint uma possível porta de entrada para quem deseja ter uma moto da marca sem comprometer o orçamento.

A Harley já tem histórico de parcerias para desenvolver modelos acessíveis em mercados emergentes. Na China, colabora com a Benelli para produzir as X 350 e X 500; na Índia, a parceria com a Hero resultou na X440. Resta saber se a Sprint seguirá esse caminho ou será inteiramente desenvolvida nos Estados Unidos.

Com a Sprint, a Harley-Davidson busca não apenas ampliar sua base de clientes, mas também reposicionar sua imagem em um segmento que há muito tempo não explorava com sucesso. A aposta é alta — e o retorno pode ser decisivo para o futuro da marca em mercados cada vez mais competitivos.

Com informações do News Motor.

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