Com a popularização dos veículos com câmbio automático, que já representam cerca de 50% dos carros novos vendidos no Brasil, cresce também a necessidade de educação sobre o uso correto dessa tecnologia. Embora ofereça conforto e praticidade, o sistema exige cuidados específicos para evitar danos mecânicos e gastos elevados com manutenção.

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A seguir, confira os cinco erros mais comuns cometidos por motoristas e como evitá-los:
1. Colocar o câmbio em neutro ao parar
Ao contrário do câmbio manual, onde o ponto morto é recomendado em paradas curtas, nos automáticos o ideal é manter a alavanca na posição “D” com o pé no freio. Isso mantém o sistema hidráulico pressurizado e os componentes lubrificados, evitando desgaste prematuro.
2. Acionar “P” ou “R” com o carro em movimento
Mudar para “Park” ou “Reverse” antes de o veículo parar completamente pode danificar engrenagens internas da transmissão. Modelos mais antigos são especialmente vulneráveis, enquanto os mais modernos contam com bloqueios eletrônicos que reduzem esse risco.
3. Segurar o carro em aclives com o acelerador
Usar o acelerador para manter o carro parado em subidas, em vez do freio, pode superaquecer o óleo da transmissão e aumentar o consumo de combustível. A recomendação é simples: use o freio sempre que estiver parado, independentemente da inclinação.
4. Ignorar a manutenção preventiva
A troca do fluido de transmissão deve seguir os prazos indicados no manual do veículo. Vazamentos ou contaminações podem comprometer a lubrificação e gerar trancos nas trocas de marcha, além de reduzir a vida útil do sistema.
5. Tentar ligar o carro “no tranco”
Essa prática, comum em veículos manuais, é altamente prejudicial em carros automáticos. Pode causar rompimento da correia dentada, danos à transmissão e até exigir retífica do motor. Se a bateria estiver descarregada, o correto é usar um carregador ou fazer uma “chupeta” com segurança.
Com informações do News Motor.