Do luxo ao popular: Alfa Romeo Tonale e Renault Kwid compartilham dor de cabeça com pintura

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Pode parecer improvável, mas dois modelos de segmentos opostos — o sofisticado Alfa Romeo Tonale e o acessível Renault Kwid — estão enfrentando o mesmo problema: falhas na pintura que resultam em bolhas, descascamento e até pontos de ferrugem. A questão, que veio à tona por meio de relatos em redes sociais e sites de reclamação, levanta dúvidas sobre a durabilidade do acabamento e a atuação das montadoras no suporte ao consumidor.

Foto: Divulgação.

No caso do Tonale, o luxo não blindou contra falhas

Um proprietário canadense expôs no Reddit imagens de seu Tonale com áreas descascando e sinais de corrosão, mesmo com apenas um ano de uso. A concessionária Alfa Romeo Vancouver chegou a afirmar que a situação era “normal” e que outros veículos apresentavam o mesmo padrão de acabamento. A Stellantis, controladora da marca, se negou a cobrir o reparo sob garantia de corrosão, alegando que ela só é válida em casos de perfuração da lataria.

Além disso, foi identificado um possível problema de drenagem na tampa traseira, que favoreceria o acúmulo de água — fator agravante na formação de ferrugem.

Renault Kwid: desgaste frequente e resposta limitada

No Brasil, diversos donos do Renault Kwid também relatam desgaste precoce da pintura. Em regiões úmidas ou de forte incidência solar, o problema tende a aparecer com mais rapidez. Um consumidor de Franca (SP) relatou pontos de oxidação no veículo após o fim da garantia, classificando o caso como vício oculto. No entanto, não obteve solução da concessionária.

Entre o luxo e o básico: falhas revelam fragilidade no pós-venda

Os episódios mostram que problemas de acabamento não respeitam faixa de preço — afetam tanto modelos populares quanto veículos premium. O fator comum parece ser a fragilidade das políticas de pós-venda, com fabricantes e revendas relutando em reconhecer o defeito como falha de produção.

Especialistas recomendam que os consumidores registrem todas as ocorrências, exijam laudos técnicos e, se necessário, acionem os órgãos de defesa do consumidor.

Com informações News Motor.

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