O giroflex, famoso pela luz giratória instalada no teto de veículos, tem papel essencial na segurança viária ao sinalizar a presença de veículos em serviço de emergência. No entanto, seu uso é estritamente regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e a instalação indevida pode gerar sanções severas.

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Ambulâncias, viaturas policiais e carros de bombeiros estão entre os poucos autorizados a utilizar o dispositivo. Quando instalado em veículos particulares sem autorização, o giroflex se torna motivo para multa grave de R$ 195,23, perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e até retenção do veículo.
De acordo com o CTB, o uso do giroflex é restrito a situações emergenciais. A utilização indevida, além de comprometer a credibilidade do dispositivo, pode colocar em risco a segurança de todos os usuários das vias.
O que é o giroflex?
O giroflex é uma luz giratória de alta visibilidade — geralmente composta por LEDs — utilizada para alertar motoristas e pedestres sobre a necessidade de prioridade no tráfego. A cor do dispositivo varia de acordo com a função do veículo, conforme regras do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Regras e penalidades
A legislação brasileira determina que a instalação do giroflex deve seguir padrões específicos definidos pelo Contran e órgãos estaduais de trânsito. A fiscalização pode ocorrer tanto em áreas urbanas quanto em rodovias, e o descumprimento das normas resulta em:
- Multa de R$ 195,23
- Perda de 5 pontos na CNH
- Retenção do veículo para regularização
- Possível apreensão do veículo em caso de reincidência
Além disso, a sinalização sonora com sirene é permitida, reforçando a visibilidade e a prioridade dos veículos de emergência.
A correta utilização do giroflex vai além do cumprimento legal — trata-se de um compromisso com a segurança no trânsito. A banalização do equipamento pode gerar confusão, atrasos em atendimentos críticos e elevar o risco de acidentes.
Com informações do News Motor.