Foto: Divulgação
Durante um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Pequim, o CEO da montadora chinesa GAC, Feng Xingya, anunciou que o Brasil será um dos polos estratégicos da marca fora da Ásia. O investimento previsto inicialmente era de US$ 1 bilhão, mas foi elevado para US$ 1,3 bilhão, o equivalente a cerca de R$ 7,4 bilhões. O plano inclui a produção local de veículos, a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento no Nordeste e a participação ativa no debate sobre energia limpa e mobilidade sustentável.
A GAC não pretende construir uma fábrica do zero. A estratégia é aproveitar a estrutura existente da HPE Automotores, responsável pela operação da Mitsubishi em Catalão (GO). A proposta não envolve a compra da unidade, mas sim o uso da capacidade ociosa da planta, mantendo a produção da Mitsubishi no mesmo local.
A operação da marca no Brasil deve começar com três modelos: o GAC Aion V, um SUV elétrico de porte médio; o GAC Aion Y, uma minivan elétrica; e o GAC GS4, um SUV híbrido. Além disso, a GAC se antecipou ao anunciar a oferta de veículos elétricos para a COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que acontecerá em Belém (PA), em novembro de 2025. Entre os modelos cotados para o evento estão o Aion Y Plus, o Aion ES e o Hyptec HT, todos já homologados no Inmetro, o que reforça a preparação da empresa para a entrada no mercado brasileiro.
