Ponte na BR-101 é interditada por risco estrutural e compromete trânsito no sul da Bahia

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Foto: Reprodução TV Santa Cruz

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) interditou totalmente, desde a última segunda-feira (5), a ponte sobre o Rio Jequitinhonha, no km 661 da BR-101, no município de Itapebi, extremo sul da Bahia. A medida tem validade inicial de 15 dias e foi adotada por conta das condições estruturais críticas da ponte.

Durante o período, serão realizados serviços de inspeção e ensaios técnicos para avaliar a integridade da estrutura, classificada como Obra de Arte Especial (OAE). Após essa etapa, o DNIT deve divulgar um novo comunicado informando o prazo estimado para o restabelecimento do tráfego.

Desde janeiro, a travessia da ponte já estava restrita a veículos leves e ônibus, com a proibição de circulação de veículos de carga, independentemente do peso bruto. A interdição total reforça a estratégia de segurança adotada para preservar a integridade da via e dos motoristas.

O trecho afetado está sinalizado e o DNIT recomenda três rotas alternativas para os condutores:

Rota 1 – Via Almenara/MG
Saindo de Itabuna (BA), o trajeto segue pela BR-415 até Vitória da Conquista, depois pela BR-116 até a divisa com Minas Gerais. De lá, segue até o município de Almenara (MG), por onde retorna à BR-101 na altura de Itagimirim (BA), com chegada em Eunápolis (BA). A rota tem 684 km e inclui um trecho não pavimentado de 40 km na BR-367/MG.

Rota 2 – Via Teófilo Otoni/MG
Também partindo de Itabuna, o caminho vai até Vitória da Conquista, continua pela BR-116 até Teófilo Otoni (MG), de onde segue pela BR-418 até Nanuque (MG) e, por fim, alcança a BR-101 em Teixeira de Freitas (BA). Essa opção totaliza 849 km.

Rota 3 – Desvio local (Veracel)
Indicada para veículos leves, ônibus, ambulâncias, viaturas e caminhões de abastecimento, essa rota utiliza rodovias estaduais. O trajeto entre Itabuna e Eunápolis tem 249 km, sendo parte dele em rodovias não pavimentadas (BA-275, BA-658, BA-982 e BA-274).

A interdição impacta o tráfego de longa distância e o abastecimento da região, exigindo reorganização logística e atenção redobrada por parte dos motoristas.

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