A capital goiana se prepara para inaugurar, em janeiro de 2026, o maior terminal de eletromobilidade urbana do País voltado exclusivamente a ônibus elétricos. Com 70% das obras concluídas, o projeto integra o BRT de Goiânia e promete atender cerca de 50 mil pessoas por dia, consolidando a cidade como referência nacional em transporte coletivo sustentável.
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Estrutura e capacidade
O terminal contará com 23 carregadores de alta potência, cada um equipado com dois conectores de 240 kW, permitindo o abastecimento simultâneo de 46 ônibus elétricos. A potência total instalada será de 6 MVA, dentro do Eletroposto Oeste, na garagem da Metrobus, parte do Projeto Nova Anhanguera, que reorganiza o sistema metropolitano de transporte.
Atualmente, Goiânia possui 19 ônibus elétricos em operação, mas a previsão é que a frota chegue a 60 veículos movidos a bateria.
Tecnologia inédita
O empreendimento introduzirá pela primeira vez no Brasil o Battery Energy Storage System (BESS), um sistema móvel de armazenamento de energia com carregador integrado de 60 kW. O dispositivo atua em situações de emergência ou picos de demanda, garantindo maior confiabilidade e eficiência. Além disso, permite otimizar o consumo ao aproveitar horários de menor tarifa elétrica.
Comparação internacional
O complexo, já em operação parcial desde julho, será uma das mais robustas infraestruturas de recarga rápida do País, alinhando-se a modelos de mobilidade elétrica presentes em cidades como Shenzhen (China), Oslo (Noruega) e Barcelona (Espanha).
Expectativa
Segundo João Tabelini, gerente de eletromobilidade da Nansen, empresa responsável pela construção, o objetivo é preparar Goiânia para o transporte coletivo do futuro. “A mobilidade elétrica demanda planejamento, estabilidade e eficiência. É o que o terminal entregará”, afirmou.
Com informações do Estadão Mobilidade.
