Comprar um carro usado com muitos quilômetros rodados pode ser uma boa oportunidade, mas exige atenção redobrada. A quilometragem elevada, por si só, não deve ser o único critério para descartar ou aprovar um veículo. O que realmente importa é o histórico de manutenção e o estado geral do automóvel.

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O que caracteriza um carro “muito rodado”
De modo geral, veículos acima de 100 mil km são considerados de alta quilometragem. No entanto, essa avaliação varia conforme o tipo de motor:
- Motores a diesel: podem ser considerados em bom estado mesmo após 100 mil km, já que são projetados para maior durabilidade.
- Motores flex ou a gasolina: tendem a apresentar desgaste mais cedo, exigindo maior cuidado na análise.
Principais pontos de inspeção
Antes de fechar negócio, é essencial verificar:
- Suspensão: ruídos ou batidas secas podem indicar desgaste.
- Motor: atenção a vazamentos, fumaça no escapamento e ruídos metálicos.
- Câmbio: teste todas as marchas; trancos em automáticos ou dificuldade de engate em manuais são sinais de alerta.
- Correia dentada: confirme se já foi trocada, pois a substituição é cara e urgente se não tiver sido feita.
- Sistema de arrefecimento: superaquecimento pode indicar problemas graves.
- Interior: desgaste em bancos, volante e pedais revela intensidade de uso.
Cuidado com quilometragem baixa demais
Carros com menos de 100 mil km podem parecer mais atraentes, mas é preciso desconfiar de hodômetros adulterados. Modelos duráveis, como Toyota Corolla e Honda Civic, são alvos frequentes desse tipo de fraude.
Conclusão
Investir em um carro com alta quilometragem pode valer a pena se o veículo tiver passado por revisões regulares e se o preço for compatível com seu estado de conservação. A recomendação é sempre contar com a avaliação de um mecânico de confiança antes da compra.
Com informações do News Motor.




