Adquirir um carro usado diretamente de pessoa física pode representar uma boa oportunidade de economia, mas exige atenção redobrada. Diferentemente das concessionárias, onde há garantias e histórico registrado, a negociação com o proprietário demanda cuidados para evitar problemas futuros, tanto mecânicos quanto legais.

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O primeiro passo é verificar o histórico completo do veículo, incluindo multas pendentes, recalls e possíveis ações judiciais que possam comprometer a posse do automóvel. Dívidas vinculadas ao antigo dono podem levar até à apreensão do carro.
Outro cuidado indispensável é levar o veículo a um mecânico de confiança. Mesmo que o carro aparente estar em bom estado, uma avaliação detalhada pode revelar problemas ocultos em motor, suspensão, freios e transmissão, além de confirmar se a manutenção foi feita com peças adequadas.
A documentação também deve ser checada com rigor. É necessário confirmar se CRLV, DUT e IPVA estão em dia, se o nome no registro corresponde ao vendedor e se não há pendências de financiamento ou gravame.
Itens aparentemente simples, como chave reserva e acessórios originais, também merecem atenção. A ausência pode gerar custos elevados, especialmente em modelos com chaves eletrônicas. Perguntar sobre manuais e equipamentos que acompanham o carro evita gastos extras.
Por fim, é importante avaliar o cuidado do antigo proprietário com a manutenção. Revisões periódicas, histórico de trocas de óleo e uso de combustível adequado são fatores que reduzem riscos de problemas mecânicos e ajudam a preservar o valor de revenda.
Com esses cinco cuidados — histórico, mecânica, documentação, acessórios e manutenção — o comprador minimiza riscos e garante uma negociação mais segura. A prevenção é sempre mais econômica do que lidar com prejuízos após a compra.
Com informações do News Motor.




