A Tesla voltou ao centro das atenções após Elon Musk descrever a Cybertruck como algo “quase extraterrestre”. Para o executivo, não faz sentido um veículo tão robusto atingir velocidades tão altas — e é justamente essa contradição que torna o modelo único.

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Um projeto para desafiar limites
Em entrevista ao podcast The Joe Rogan Experience, Musk revelou bastidores do desenvolvimento da picape e destacou características pouco usuais: resistência a projéteis subsônicos, durabilidade extrema e utilidade em cenários de falha estrutural. A narrativa reforça a estratégia da Tesla de transformar cada lançamento em um choque de expectativas e consolidar sua imagem como marca que flerta com o impossível.
Três pilares da Cybertruck
O executivo definiu três objetivos centrais para o modelo:
- Blindagem: estrutura em aço inoxidável ultrarresistente.
- Aceleração de superesportivo: capaz de superar um Porsche 911 em um quarto de milha, mesmo rebocando outro veículo.
- Superioridade no reboque: desempenho acima de rivais tradicionais, como o Ford F-350 Diesel.
Design e filosofia
A Cybertruck rompe com a estética convencional das picapes ao adotar um exoesqueleto minimalista e linhas futuristas. Musk rejeita a ideia de criar uma submarca esportiva, como a Mercedes AMG, preferindo transformar toda a linha Tesla em referência de inovação. “Muitos carros ainda parecem de 2015; queremos que tudo pareça o futuro”, afirmou.
Identidade cultural e sustentabilidade
O modelo busca unir utilidade industrial e ousadia estética, em sintonia com tendências de infraestrutura sustentável. Em tempos de incertezas climáticas e geopolíticas, Musk aposta na robustez e na eficiência energética como atributos que dialogam com consumidores em busca de resiliência.
Com informações do News Motor.




