Carro apagando em marcha lenta pode indicar falhas simples ou problemas graves; reparo pode custar até R$ 800

0
147

Ter o carro apagando no meio do trânsito é uma situação que causa não apenas constrangimento, mas também sérios riscos à segurança. O problema, comum em cruzamentos, semáforos ou durante ultrapassagens, pode ter causas variadas — algumas de fácil resolução, outras mais complexas e com custo elevado.

Foto: Shutterstock.

O sintoma mais frequente é o motor desligar em marcha lenta, quando o veículo está parado ou em baixa velocidade. Nesses casos, o sistema não consegue manter a rotação mínima necessária para o funcionamento estável do motor. As causas podem estar ligadas a falhas elétricas, problemas no sistema de combustível ou componentes sujos e desgastados.

Entre os fatores mais comuns está o uso de combustível adulterado. Gasolina ou etanol de má qualidade comprometem a queima, provocando engasgos e desligamentos repentinos. Se o problema surgir logo após o abastecimento, a recomendação é esvaziar o tanque e reabastecer em um posto de confiança. O custo para resolver essa falha pode ser mínimo, dependendo da situação.

Itens de manutenção preventiva também são responsáveis por falhas recorrentes. Velas de ignição desgastadas, cabos ressecados e filtros entupidos — tanto de ar quanto de combustível — afetam diretamente o desempenho do motor. A substituição dessas peças, que custam entre R$ 50 e R$ 200, é recomendada periodicamente para evitar problemas maiores.

Outro componente que merece atenção é o corpo de borboleta (TBI), responsável por controlar a entrada de ar no motor. O acúmulo de resíduos pode impedir o funcionamento correto do atuador de marcha lenta, levando o carro a apagar em baixa rotação. A limpeza técnica do TBI costuma resolver o problema com eficiência.

Já a bomba de combustível, considerada o coração do sistema de injeção, pode apresentar falhas mais sérias. Se estiver fraca ou obstruída, a pressão de envio aos bicos injetores cai, comprometendo o funcionamento do motor. Dificuldade para ligar o carro, engasgos em ladeiras e perda de potência são sinais de alerta. O reparo pode custar entre R$ 300 e R$ 600, dependendo do modelo.

Por fim, o sensor de rotação é um dos componentes mais críticos. Ele informa à central eletrônica se o motor está girando. Quando falha, mesmo por milissegundos, o sistema interpreta que o carro desligou e interrompe o envio de combustível e faísca. O defeito pode ocorrer em movimento, tornando-se perigoso. O custo de substituição pode chegar a R$ 800.

Especialistas recomendam que o motorista não ignore o problema. Procurar um mecânico de confiança e realizar uma avaliação completa do sistema de injeção e ignição é essencial para evitar danos maiores. A manutenção preventiva continua sendo a melhor forma de garantir segurança, confiabilidade e economia no uso diário do veículo.

Com informações do News Motor.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here