A manutenção preventiva do motor é essencial para evitar prejuízos graves — e um dos pontos mais importantes é saber se o seu carro utiliza correia dentada ou corrente de comando. A diferença entre os dois sistemas pode impactar diretamente na durabilidade do motor e nos custos de manutenção.

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Função e riscos
Ambos os componentes têm a mesma função: sincronizar o virabrequim com o comando de válvulas, garantindo que pistões e válvulas operem em perfeita harmonia. Quando essa sincronia falha, seja por rompimento da correia ou folga na corrente, o motor pode sofrer danos sérios, como o “atropelamento” das válvulas pelos pistões — um reparo que pode custar milhares de reais.
Correia dentada: atenção ao prazo
Feita de borracha reforçada, a correia dentada é comum em carros populares e fica localizada externamente ao motor. Por ser um item de desgaste, deve ser substituída entre 40 mil e 100 mil km, conforme o manual do fabricante.
Sinais de alerta:
- Chiados ou ruídos agudos
- Dificuldade para dar partida
- Motor falhando ou perdendo força
Ignorar o prazo pode levar à quebra total do motor. Por isso, a manutenção preventiva é indispensável.
Corrente de comando: durabilidade superior
Mais comum em veículos de marcas como Honda, Nissan e Toyota, a corrente de comando é metálica e funciona imersa no óleo do motor, o que reduz o desgaste. Em muitos casos, dura toda a vida útil do motor, mas pode exigir ajustes nos tensores com o tempo.
Sinais de alerta:
- Barulhos metálicos vindos do motor
- Desempenho irregular
A recomendação é realizar inspeções a cada 200 mil km ou diante de ruídos anormais.
Como identificar o sistema do seu carro
A forma mais segura é consultar o manual do proprietário. Se houver recomendação de troca periódica, trata-se de correia dentada. Se não houver menção, o carro provavelmente utiliza corrente de comando.
Visualmente, motores com correia têm capa plástica lateral, enquanto os com corrente possuem tampa metálica, já que operam internamente e são lubrificados por óleo.
Cuidados que evitam prejuízos
Saber qual sistema equipa seu veículo é essencial para evitar falhas graves. A regra de ouro é simples: siga o manual, fique atento aos sinais e faça revisões regulares. O bom desempenho do motor — e o seu bolso — agradecem.
Com informações do News Motor.





