Apesar de ser um item básico de segurança, o cinto de segurança ainda é negligenciado por muitos passageiros no banco traseiro dos veículos. A prática, além de perigosa, é considerada infração de trânsito segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que determina o uso obrigatório do cinto em todos os assentos do carro — dianteiros e traseiros.

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A legislação vale para veículos particulares, táxis e serviços de transporte por aplicativo. Em caso de descumprimento, o motorista é responsabilizado e pode ser multado, além de receber pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A infração é considerada média e pode gerar prejuízos financeiros e legais ao condutor.
Segundo especialistas em segurança viária, o uso do cinto no banco traseiro é essencial para evitar que o passageiro seja projetado em caso de colisão, colocando em risco não apenas sua própria vida, mas também a dos demais ocupantes. Estudos apontam que o uso correto do cinto pode reduzir em até 75% o risco de morte em acidentes.
Além da contenção física, o cinto ajuda a dissipar a energia do impacto, diminuindo a gravidade dos ferimentos. “O passageiro sem cinto no banco traseiro pode se tornar um projétil em caso de colisão, atingindo outros ocupantes ou estruturas internas do veículo”, alerta a engenheira de tráfego Mariana Lopes.
A recomendação das autoridades é clara: antes de iniciar qualquer trajeto, todos os ocupantes devem estar com o cinto afivelado. A fiscalização tem sido intensificada em diversas cidades, com foco na proteção coletiva e na redução de acidentes graves.
O CTB reforça que o uso do cinto de segurança não depende do tipo de via, da distância percorrida ou do tempo de deslocamento. Trata-se de uma medida obrigatória e vital para a segurança no trânsito. Em caso de dúvidas sobre a legislação, os motoristas podem consultar os canais oficiais do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Com informações do News Motor.