Desde 2015, o extintor de incêndio deixou de ser item obrigatório em veículos de passeio no Brasil. A decisão do Contran foi baseada em estudos que mostraram baixa eficácia do equipamento em acidentes e avanços na segurança automotiva, como sistemas de ignição mais modernos e menor risco de incêndios por falhas mecânicas.

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No entanto, muitos motoristas ainda mantêm o extintor no carro — e aí mora o risco. Mesmo não sendo exigido, se o equipamento estiver presente, ele precisa estar em conformidade com as normas técnicas. Isso inclui:
- Estar dentro do prazo de validade
- Ter o lacre de segurança intacto
- Apresentar o selo do Inmetro
- Estar corretamente fixado no suporte original
Caso contrário, o condutor pode ser multado por infração grave, com penalidade de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH. Ou seja, um extintor vencido ou mal conservado é pior do que não ter nenhum.
A recomendação é clara: se você não pretende manter o extintor, remova-o. Mas se optar por deixá-lo no veículo, certifique-se de que está 100% regularizado. Essa escolha, embora opcional, exige responsabilidade para evitar transtornos e garantir segurança.
Com informações do News Motor.