Volkswagen aposta em elétricos de autonomia estendida para recuperar mercado nos EUA

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A Volkswagen estuda uma mudança estratégica em sua linha de veículos elétricos, especialmente no mercado norte-americano, onde enfrenta queda na demanda e dificuldades de aceitação. A montadora avalia lançar modelos equipados com extensor de autonomia, solução que busca reduzir a chamada “ansiedade de autonomia” dos consumidores e ampliar a competitividade frente a rivais como Tesla e BYD.

Foto: Divulgação.

O que são elétricos de autonomia estendida

Diferente dos híbridos tradicionais, esses veículos são movidos prioritariamente pela bateria. O motor a combustão não atua diretamente na tração, mas funciona como gerador de energia quando a carga da bateria se aproxima do fim. Essa configuração elimina a necessidade constante de encontrar pontos de recarga, ainda escassos em muitas regiões dos EUA.

Modelos e aplicação

A Volkswagen considera integrar a tecnologia em SUVs e sedãs populares, aproveitando sua próxima plataforma global já adaptada para esse tipo de solução. A decisão final dependerá da resposta do mercado e da percepção de que os consumidores realmente desejam essa alternativa.

Contexto de vendas

Em setembro de 2025, os modelos elétricos da marca nos EUA registraram desempenho abaixo do esperado:

  • ID.4: 22.125 unidades vendidas.
  • ID. Buzz: apenas 4.934 unidades.

Os números refletem a dificuldade da Volkswagen em se destacar no segmento de elétricos nos Estados Unidos, cenário que motivou a busca por novas estratégias.

Desafios e cenário global

A desaceleração das vendas não se limita ao mercado americano. Na Europa, a marca também enfrenta obstáculos, em meio a mudanças nas políticas ambientais e discussões sobre flexibilização das regras de proibição de motores a combustão interna.

O que esperar

Com a aposta nos elétricos de autonomia estendida, a Volkswagen busca oferecer uma solução intermediária entre os BEVs (100% elétricos) e os híbridos convencionais. A estratégia pode representar um caminho de transição para consumidores ainda resistentes à eletrificação total, ao mesmo tempo em que reforça o compromisso da marca com inovação e adaptação às demandas globais.

Se confirmada, a iniciativa pode reposicionar a Volkswagen no mercado norte-americano, oferecendo veículos mais práticos e confiáveis para quem ainda hesita em migrar para os elétricos puros.

Com informações do Garagem 360.

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