O BYD Dolphin Mini chegou ao Brasil com a proposta de democratizar o carro elétrico e já começa a aparecer no mercado de seminovos. Para quem pensa em adquirir um modelo usado, a decisão envolve avaliar tanto os pontos fortes quanto os desafios típicos de um elétrico compacto.

Foto: Divulgação.
Pontos positivos
- Economia imbatível: considerado o veículo mais eficiente do mercado brasileiro em consumo energético por quilômetro rodado, garante custos muito baixos para recarga doméstica.
- Conforto urbano: silencioso, ágil e fácil de manobrar, é ideal para o trânsito das cidades. A suspensão dianteira lida bem com asfalto irregular.
- Equipamentos e tecnologia: vem de série com faróis de LED automáticos e itens que superam concorrentes a combustão.
- Garantia da bateria: a BYD oferece cobertura de 8 anos sem limite de quilometragem para a bateria Blade, o que reduz o risco em um seminovo.
Pontos de atenção
- Suspensão traseira: considerada macia demais, pode gerar desconforto em pisos ruins ou com passageiros no banco traseiro. É essencial fazer test drive.
- Multimídia e conectividade: a tela rotativa é um diferencial, mas há relatos de falhas no aplicativo e instabilidades de conexão.
- Peças de reposição: componentes como o conversor podem ter custos elevados fora da garantia, chegando a dezenas de milhares de reais.
- Acabamento: ausência de iluminação traseira e no porta-malas, falta de limpador no vidro traseiro e ausência de estepe são pontos criticados.
Preço no mercado de usados
Modelos 2024 e 2025 já aparecem entre R$ 95 mil e R$ 115 mil, dependendo da versão e quilometragem. A desvalorização inicial torna o Dolphin Mini mais acessível para quem deseja entrar no universo dos elétricos.
O que verificar antes da compra
- Bateria: histórico de recargas e testes de autonomia. A garantia só cobre se a capacidade cair abaixo de 60%.
- Garantia restante: quanto maior o prazo de cobertura, menor o risco de gastos elevados com peças eletrônicas.
Conclusão
O BYD Dolphin Mini usado é uma boa escolha para quem busca economia diária e praticidade urbana, oferecendo custo-benefício difícil de alcançar com modelos a combustão. No entanto, é fundamental priorizar unidades com garantia ativa e avaliar a suspensão traseira e o sistema de conectividade antes da compra.
Com informações do Garagem 360.




