Uma tendência curiosa e polêmica voltou a ganhar espaço entre motociclistas, especialmente nos Estados Unidos: a instalação de pontos azuis nas lanternas traseiras das motos. A prática, que remonta aos anos 1950, está sendo resgatada por entusiastas de modelos clássicos, como as Harley-Davidson antigas, e simboliza estilo e nostalgia.
Foto: Divulgação.
Origem da tradição
Nos tempos pós-guerra, carros customizados exibiam pontos azuis como sinal de individualidade e rebeldia. O efeito visual criado pela mistura do vermelho da lanterna com o azul da lente resultava em um tom arroxeado, chamando atenção à distância.
Como funciona
O procedimento é simples: basta inserir uma pequena lente azul na lanterna traseira. O resultado é estético, mas também prático, já que muitos motociclistas afirmam que a visibilidade em condições de pouca luz melhora.
Vantagens e riscos
- Vantagem: maior destaque visual e apelo nostálgico.
- Risco: questões legais. Nos Estados Unidos, a combinação de azul e vermelho é exclusiva de veículos de emergência. Assim, motociclistas podem ser multados por violar normas de trânsito. Em alguns casos, motos registradas como customizadas conseguem escapar da penalidade.
Moda com implicações
Apesar do risco, muitos continuam a adotar os pontos azuis sem grandes consequências, já que a fiscalização tende a priorizar infrações mais graves. Ainda assim, trata-se de uma escolha que mistura tradição, estilo pessoal e controvérsia.
A volta dessa moda mostra como elementos culturais do passado podem ressurgir e conquistar espaço novamente. Para os motociclistas, a decisão de aderir ou não aos pontos azuis envolve pesar o charme da nostalgia contra os possíveis problemas legais.
Com informações do News Motor.
