A Nissan apresentou oficialmente a nova geração da Frontier 2026, batizada de Navara na Oceania, e o lançamento já gerou polêmica. O motivo é a clara semelhança com a Mitsubishi Triton, fruto de uma estratégia de compartilhamento conhecida como “engenharia de crachá”.

Foto: Divulgação.
Base compartilhada com a Triton
Diferente da versão chinesa, baseada na Dongfeng Z9, a Frontier australiana utiliza a estrutura e mecânica da Triton. A prática não é inédita: casos semelhantes já ocorreram no Brasil, como a Fiat Titano e a Peugeot Landtrek. Apesar da grade em “V” característica da Nissan, os faróis, a traseira e até o painel interno revelam a origem compartilhada.
Motor e desempenho
O modelo estreia com motor 2.4 turbodiesel de 203 cv e torque de 47,9 kgfm, acoplado a câmbio automático de seis marchas e tração 4×4. As versões ST-X e PRO-4X foram confirmadas, voltadas tanto para uso profissional quanto para lazer.
Tecnologia e conectividade
O interior, embora semelhante ao da Triton, traz recursos modernos:
- Apple CarPlay e Android Auto sem fio
- Aplicativo MyNissan para controle remoto de funções
- Sistema de rastreamento nativo contra furtos
Segurança reforçada
A Frontier 2026 chega equipada com pacote ADAS completo, incluindo controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em faixa, alerta de ponto cego, monitoramento de atenção do motorista e reconhecimento de sinais de trânsito.
Futuro no Brasil
Com o fim da produção na Argentina, o destino da Frontier no mercado brasileiro permanece incerto. Três cenários estão em análise: importar a versão australiana baseada na Triton, trazer o modelo chinês ou aguardar a produção mexicana voltada para os Estados Unidos.
Enquanto a Nissan não define sua estratégia, a nova Frontier segue dividindo opiniões entre fãs da marca e críticos que apontam a forte influência da Mitsubishi em seu design.
Com informações do Garagem 360.




