A calibragem dos pneus é um detalhe que decide muito da segurança e do custo da sua viagem. A prática comum de “colocar 28 ou 35 libras” não funciona para todos os carros, porque cada modelo tem uma pressão específica definida pelo fabricante. Essa informação está no manual do proprietário e nas etiquetas da porta do motorista ou no bocal do tanque. Ignorar o valor correto pode causar desgaste irregular, piorar a frenagem, aumentar o consumo de combustível e elevar o risco de acidentes.
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O momento certo para medir e ajustar é com os pneus frios, preferencialmente pela manhã ou antes de iniciar o trajeto. Depois de rodar, o aquecimento natural da borracha eleva a pressão e distorce a leitura do calibrador. Aproveite para conferir o estepe e verificar se o manômetro do posto está confiável.
Para estrada, vale um ajuste leve: elevar de 1 a 2 libras em relação ao uso urbano, desde que dentro dos limites do fabricante. Viagens costumam levar bagagens e mais passageiros, e o ritmo constante aquece o conjunto — esse pequeno incremento ajuda na estabilidade, no consumo e na durabilidade. Em carros de passeio, a faixa comum fica perto de 32–33 libras, mas o valor exato deve sempre seguir a tabela do seu veículo, por eixo e por condição de carga.
Um procedimento simples ajuda a evitar erros: consultar o manual, anotar as pressões por dianteira e traseira, medir com pneus frios, aplicar o ajuste de 1–2 libras para viagem se o fabricante permitir, repetir em todos os pneus e no estepe, e reavaliar a pressão com o carro já carregado, corrigindo se necessário. Rodar com pneu murcho aumenta a deformação, esquenta demais, piora frenagens e aderência em curvas; excesso de pressão reduz a área de contato, endurece o carro, alonga frenagens e facilita aquaplanagem em chuva.
Com informações do News Motor.
