A BYD anunciou uma redução agressiva nos preços do Dolphin Mini, que agora pode ser adquirido por R$ 99 mil. O valor, considerado simbólico por romper a barreira psicológica dos seis dígitos, é exclusivo para PCD (Pessoas com Deficiência) e taxistas, graças às isenções fiscais de IPI e ICMS.

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Estratégia da BYD
A mudança de preços está diretamente ligada ao início da produção nacional em Camaçari (BA). Com a fábrica em operação, a montadora chinesa conseguiu reduzir custos logísticos e aproveitar benefícios fiscais que antes não se aplicavam aos modelos importados. O objetivo é claro: ampliar a participação no setor de Vendas Diretas, que já representa 40% das vendas de elétricos no Brasil e deve chegar a 50% até 2026.
Tabela de preços
O Dolphin Mini GL, que custa R$ 119.900 na tabela pública, passa a ter os seguintes valores:
- PCD e Taxistas: R$ 99.000
- CNPJ (empresas e frotistas): R$ 103.000
Com isso, o modelo se posiciona abaixo de concorrentes como o Renault Kwid E-Tech, oferecendo mais tecnologia e acabamento por um preço menor.
Descontos em outros modelos
A campanha não se limita ao compacto. O Song Pro GL, SUV híbrido, teve redução de mais de R$ 56 mil para taxistas, saindo de R$ 189.990 para R$ 133.000. Para PCD, o preço é de R$ 148.000, e para CNPJ, R$ 160.000.
Já o sedã King GL, rival direto do Toyota Corolla, caiu de R$ 169.990 para R$ 125.000 na modalidade para taxistas, R$ 132.000 para PCD e R$ 143.990 para empresas.
Nacionalização como diferencial
A produção local é o grande trunfo da BYD. Além de reduzir custos e driblar a alta tributação de importação, a fábrica baiana permite que a marca pratique preços mais competitivos e torne a eletrificação acessível a públicos que antes não tinham condições de migrar para os elétricos.
Com informações do Garagem 360.




