Como é ter um Ford quatro anos após o fim da produção no Brasil

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O fechamento das fábricas da Ford no Brasil, anunciado em 2021, gerou insegurança entre milhares de proprietários de modelos populares como Ka, Fiesta e EcoSport. A dúvida era clara: como ficaria a vida de quem dependia desses veículos em termos de peças, manutenção e valorização? Quatro anos depois, em 2025, o cenário mostra que o impacto foi menos dramático do que se imaginava.

Foto: Divulgação.

Ford não saiu do Brasil

Apesar de encerrar a produção local, a montadora manteve sua presença no país como importadora de picapes, SUVs e veículos comerciais, preservando a rede de concessionárias e o suporte pós-venda. Essa estratégia garantiu que os donos de modelos nacionais não ficassem desamparados.

Peças e manutenção

A maior preocupação era a falta de peças. No entanto, a Ford se comprometeu a manter o fornecimento de componentes de desgaste e manutenção rotineira, como filtros, pastilhas e suspensão. Como muitas dessas peças são produzidas por fornecedores externos, o fluxo não foi interrompido.

O desafio aparece em itens mais específicos, como peças de funilaria ou componentes complexos de modelos antigos, que podem exigir mais pesquisa ou tempo de espera. Ainda assim, relatos de proprietários indicam que concessionárias e oficinas especializadas continuam realizando os serviços sem grandes dificuldades.

Pós-venda e garantia

A rede de concessionárias permaneceu ativa, oferecendo revisões, serviços e cobertura de garantia para veículos novos e seminovos vendidos até o fim da produção nacional. Para quem compra um Ford usado hoje, especialistas recomendam optar por modelos de grande volume e verificar o histórico de manutenção, reduzindo riscos.

Desvalorização e mercado

No primeiro momento, os modelos nacionais sofreram desvalorização. Porém, esse efeito foi parcialmente compensado pela alta geral nos preços de carros usados nos anos seguintes. Enquanto isso, os veículos importados que a Ford passou a vender — como Ranger, Maverick e Bronco Sport — ganharam espaço e sustentaram o novo posicionamento da marca, focado em rentabilidade e não em volume.

A vida do proprietário de um Ford em 2025

  • Peças: boa disponibilidade para itens de rotina; peças específicas podem exigir mais pesquisa.
  • Manutenção: rede de concessionárias e oficinas especializadas seguem operando normalmente.
  • Desvalorização: impacto inicial, mas mercado absorveu a maioria dos modelos populares.
  • Garantia/Pós-venda: mantidos pela Ford, que continua atuando no país.

Com informações do Garagem 360.

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