Quando o pneu da moto fura, muitos motociclistas recorrem ao chamado “macarrão”, reparo emergencial rápido e popular que permite seguir viagem em poucos minutos. O método consiste em inserir uma tira de borracha com adesivo especial na perfuração, sem necessidade de desmontar o pneu. Apesar da praticidade, especialistas alertam que o recurso deve ser usado apenas como paliativo.
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O problema é que o macarrão não garante vedação completa da carcaça. Microfrestas invisíveis permitem a entrada de água, sujeira e partículas metálicas, provocando oxidação interna e desgaste acelerado. Com o tempo, isso pode levar à perda súbita de pressão, especialmente em velocidades mais altas, colocando em risco a estabilidade da moto e a segurança do piloto.
O reparo considerado definitivo é o PRP (Peça de Reparação de Pneus), também chamado de “plug” ou “cogumelo”. Nesse procedimento, o pneu precisa ser desmontado da roda para avaliação completa. O profissional insere a peça pelo lado interno e aplica cola especial, garantindo vedação total e restaurando a integridade do pneu. Esse método prolonga a vida útil e assegura rodagem segura por muitos quilômetros.
Optar pelo macarrão pode parecer uma economia de tempo e dinheiro, mas a longo prazo o “atalho” pode sair caro. Um pneu mal reparado não apenas se desgasta mais rápido, como também aumenta o risco de acidentes.
A recomendação é clara: em caso de furo, use o macarrão apenas para chegar à oficina e, em seguida, faça o reparo adequado com PRP. Assim, o motociclista garante segurança, durabilidade e tranquilidade na estrada.
Com informações do News Motor.
