Um incidente inusitado envolvendo um Tesla na Austrália chamou atenção de especialistas e do público nesta semana. O motorista Andrew Melville-Smith relatou que seu veículo foi atingido por um objeto não identificado enquanto trafegava em modo de condução automática. O impacto rachou o para-brisa e causou derretimento localizado no vidro — mas, surpreendentemente, o sistema de piloto automático seguiu operando sem falhas.
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O caso ocorreu durante um trajeto comum, mas rapidamente ganhou contornos extraordinários. Melville-Smith procurou a emissora ABC e notificou o Museu da Austrália do Sul, onde o mineralogista Kieran Meaney iniciou a análise do material. A principal hipótese é que o objeto seja um fragmento de meteorito, devido à intensidade do impacto e à geração de calor observada no ponto de colisão.
Segundo Meaney, o derretimento do vidro indica uma energia de impacto elevada, o que pode ocorrer com rochas espaciais que atingem o solo em alta velocidade. Embora meteoritos geralmente cheguem com temperaturas mais baixas — já que o atrito atmosférico remove suas camadas externas — o choque com o veículo pode ter convertido energia cinética em calor intenso.
Outras possibilidades também estão sendo consideradas, como lixo espacial ou peças desprendidas de aeronaves. Caso a origem seja confirmada como meteórica, equipes devem visitar o local para buscar fragmentos e coletar evidências adicionais.
O episódio destaca não apenas o acaso cósmico, mas também a resiliência dos sistemas de assistência à direção da Tesla, que mantiveram o trajeto programado mesmo diante de um impacto incomum. A investigação segue em andamento e pode abrir novas discussões sobre segurança veicular e fenômenos espaciais.
Com informações do News Motor.
