O ar que circula dentro dos carros, especialmente em grandes centros urbanos, nem sempre é tão limpo quanto parece. A poluição gerada por escapamentos, poeira e micropartículas pode se acumular no interior do veículo, afetando diretamente a saúde dos ocupantes. Um dos principais responsáveis por manter esse ambiente seguro é o filtro de cabine do ar-condicionado — componente muitas vezes negligenciado pelos motoristas.
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Quando saturado, o filtro perde a capacidade de reter impurezas, permitindo que fungos, bactérias, ácaros e fuligem circulem livremente. Esse cenário pode desencadear uma série de problemas respiratórios, como rinite alérgica, asma, bronquite, gripes recorrentes e irritações nos olhos e garganta. Além disso, a obstrução do filtro compromete a ventilação, reduz a eficiência do ar-condicionado e favorece o acúmulo de umidade no sistema.
Embora não exista uma quilometragem fixa para substituição, especialistas recomendam a troca do filtro a cada revisão ou sempre que o veículo circular em áreas com alta concentração de poeira e poluição. Sinais como odores desagradáveis, redução do fluxo de ar e sensação de abafamento são indicativos de que o componente precisa ser trocado.
Filtros básicos custam cerca de R$ 50 e já oferecem proteção contra poeira, pólen e partículas finas. No entanto, há opções mais avançadas no mercado, como os filtros com carvão ativado, que retêm odores e poluentes, e os filtros antivirais — presentes em modelos como o Jeep Renegade — com proteção similar à certificação N95, capazes de bloquear vírus e bactérias. O investimento médio gira em torno de R$ 60.
Manter o filtro de cabine limpo e atualizado é tão essencial quanto trocar óleo ou pneus. Ele representa a primeira barreira contra a poluição urbana e os microrganismos que podem comprometer o bem-estar dos passageiros. A manutenção preventiva é, portanto, uma medida simples e eficaz para garantir conforto, segurança e saúde dentro do carro.
Com informações do News Motor.
