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A tecnologia conhecida como Belt in Oil (BIO), ou correia dentada banhada a óleo, tem gerado dor de cabeça para proprietários de veículos populares da Ford e Chevrolet. Embora projetada para oferecer maior durabilidade e menor ruído, a manutenção inadequada pode resultar em falhas graves e prejuízos superiores a R$ 5 mil.
Segundo especialistas, o uso de óleos fora das especificações ou de baixa qualidade acelera a degradação da correia, liberando resíduos que comprometem o sistema de lubrificação e podem levar à quebra do motor.
Os 4 modelos que exigem cuidado redobrado
Confira os principais veículos equipados com essa tecnologia e os riscos associados:
| Modelo | Ano de referência | Risco principal | Dica de manutenção |
|---|---|---|---|
| Ford Ka (1.0 e 1.5 Dragon) | A partir de 2015 | Desgaste precoce por óleo inadequado | Exigir histórico de revisões e considerar troca preventiva |
| Chevrolet Onix Hatch | A partir de 2020 | Correia esfarelando antes dos 60 mil km | Garantia válida apenas com manutenção em concessionária |
| Chevrolet Onix Plus (Sedan) | A partir de 2020 | Troca cara e limpeza completa do sistema | Verificar se possui versão atualizada da correia |
| Chevrolet Tracker | A partir de 2020 | Risco de quebra total do motor | Trocar óleo apenas em concessionária e seguir o manual |
Tecnologia exige manutenção rigorosa
A correia banhada a óleo não é um erro de projeto, mas sim uma inovação que depende de cuidados rigorosos. Em mercados como o brasileiro, onde o uso de combustível adulterado e manutenção fora de padrão ainda são comuns, o sistema se torna vulnerável.
Para quem pretende comprar um seminovo ou usado desses modelos, a recomendação é clara: verifique o histórico completo de manutenção, confirme o uso de óleo correto e considere a substituição preventiva da correia.
Com informações do News Motor.





