O Chevrolet Chevette SL 1.6/S, um dos modelos mais emblemáticos da década de 1980, foi vendido em 1987 por cerca de Cz$ 230.000. Corrigido pela inflação e convertido para a moeda atual, esse valor equivaleria a aproximadamente R$ 90.000 em 2025. Esse número surpreende ao revelar que, mesmo sendo um carro simples para os padrões atuais, o Chevette ocupava uma faixa de preço considerável em sua época.

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Comparado aos carros populares modernos, o Chevette SL de 1987 oferecia um conjunto básico: motor 1.6 a álcool ou gasolina, câmbio manual de cinco marchas, direção mecânica, ventilação forçada e rádio AM/FM como opcional. Não havia airbags, freios ABS ou qualquer tipo de assistência eletrônica.
Hoje, com R$ 90.000, é possível adquirir modelos como o Chevrolet Onix, Hyundai HB20 ou Fiat Argo em versões de entrada, que incluem ar-condicionado, direção elétrica, vidros e travas elétricas, central multimídia com conectividade, freios ABS, múltiplos airbags e controles de tração e estabilidade — itens que elevam significativamente o padrão de segurança e conforto.
O Chevette, no entanto, transcende o valor monetário. Em tempos de reserva de mercado e economia instável, ele representava um sonho de consumo e um símbolo de conquista. Atualmente, é considerado um clássico, com unidades conservadas valendo entre R$ 15.000 e R$ 30.000, e exemplares de coleção ultrapassando os R$ 50.000.
Mais do que um carro, o Chevette é uma cápsula do tempo. Seu valor histórico e emocional permanece vivo entre os entusiastas, provando que, mesmo diante da evolução tecnológica, há modelos que continuam inestimáveis.
Com informações do News Motor.