A Ford está no centro de uma ação coletiva movida por proprietários da F-150 fabricada entre 2018 e 2020, que alegam consumo anormal de óleo no motor Coyote V8 5.0L. Segundo o processo, aberto em Michigan, algumas unidades chegam a consumir um litro de óleo a cada 1.600 km — índice considerado alarmante para motores modernos.

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Os autores acusam a montadora de ocultar falhas de projeto, como problemas nos anéis de pistão e nos revestimentos dos cilindros, que permitiriam a queima de óleo na câmara de combustão. A Ford teria ajustado discretamente as marcações da vareta de óleo e emitido boletins técnicos sem realizar recall, deixando os consumidores sem suporte.
A montadora afirma que o consumo está dentro dos padrões aceitáveis e que o motor ainda atende aos critérios de durabilidade. No entanto, especialistas apontam que o momento é delicado: com bilhões investidos em eletrificação, a Ford não pode arriscar a reputação de sua linha mais vendida — a Série F, líder de mercado nos EUA há mais de 40 anos.
Com informações do Garagem 360.