A Hyundai vive um momento delicado em suas operações na Coreia do Sul. Cerca de 40 mil trabalhadores sindicalizados iniciaram uma série de greves parciais entre os dias 3 e 5 de setembro de 2025, com paralisações de duas a quatro horas por dia em fábricas estratégicas como Ulsan, Jeonju e Asan. A mobilização foi aprovada em votação no final de agosto e tem como principais reivindicações o aumento salarial, bônus de 30% sobre o lucro líquido de 2024, e a redução da jornada semanal para quatro dias e meio1.
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Embora ainda não seja uma greve total, o movimento reacende memórias da paralisação de 2016, que causou prejuízos de US$ 1,8 bilhão e afetou a produção de mais de 100 mil veículos. Caso a negociação com o sindicato não avance, o risco de uma paralisação completa pode comprometer a cadeia de suprimentos global e atrasar entregas em mercados-chave, como o brasileiro.
A Hyundai ainda não se pronunciou oficialmente sobre o movimento, mas a pressão aumenta à medida que os impactos começam a ser sentidos. A empresa, que tem investido fortemente em novos modelos e eletrificação, pode ver sua imagem e confiança dos investidores abaladas.
Com informações do Garagem 360.
