O sonho de voar como nos filmes de ficção científica está mais próximo do que nunca. A startup europeia Volonaut apresentou oficialmente a Airbike, uma motocicleta voadora pessoal movida a jato, que promete revolucionar o transporte individual em baixas altitudes. Compacta, leve e com visual futurista, o modelo representa um marco na mobilidade aérea urbana.
Foto: Divulgação.
Concebida pelo inventor polonês Tomasz Patan, a Airbike foi desenvolvida em segredo ao longo de vários anos. Pesando apenas 30 quilos, o veículo utiliza quatro microturbinas a jato com empuxo vetorial, dispensando hélices tradicionais e oferecendo maior segurança e manobrabilidade. O design circular e o uso de fibra de carbono via impressão 3D garantem leveza e resistência, enquanto o software de estabilização automatizada torna a pilotagem acessível até para iniciantes.
Classificada como aeronave ultraleve nos Estados Unidos (CFR Parte 103), a Airbike não exige licença de piloto. Seu sistema é compatível com diversos combustíveis, como querosene de aviação, diesel e biodiesel, e o reabastecimento pode ser feito em menos de um minuto. A velocidade máxima registrada é de 101 km/h, com autonomia de voo limitada a cerca de 10 minutos.
O modelo está em pré-venda por US$ 880 mil (aproximadamente R$ 4,7 milhões), valor que inclui reserva, depósito reembolsável e treinamento nos Estados Unidos. Embora voltada inicialmente para lazer e uso recreativo, a Airbike já atrai atenção de grandes montadoras como Hyundai e Rolls-Royce, que também investem em soluções de mobilidade aérea pessoal.
A estreia da Airbike ocorreu estrategicamente durante a semana do Star Wars Day, reforçando o elo entre ficção e realidade. Com visual inspirado nas speeder bikes da saga, o veículo promete uma experiência de voo tridimensional, com sensação de liberdade e controle que remete ao universo cinematográfico.
A Volonaut planeja lançar versões futuras com maior autonomia e preço mais acessível, além de recursos como sensores LIDAR e geofencing para navegação segura em ambientes urbanos. A regulamentação do modal ainda está em discussão em diversos países, incluindo o Brasil, onde a categoria pode ser enquadrada como ciclomotor ultraleve.
Com informações do News Motor.
