Dirigir com fones de ouvido é proibido no Brasil: entenda o que diz a lei

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A segurança viária é um dos pilares do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e entre as práticas que comprometem essa segurança está o uso de fones de ouvido durante a condução de veículos. Embora ainda gere dúvidas entre motoristas, a legislação é clara: dirigir com fones é uma infração de trânsito.

Foto: Divulgação.

O que diz o Código de Trânsito Brasileiro

De acordo com o Artigo 252, Inciso VI, do CTB, é proibido “dirigir o veículo utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular”. A norma tem como objetivo preservar a percepção sonora do condutor, essencial para reagir a situações de risco, como buzinas, sirenes e alertas de outros motoristas.

Por que essa prática é perigosa?

O uso de fones de ouvido cria uma barreira auditiva que isola o condutor dos sons externos. Isso compromete a capacidade de resposta rápida a imprevistos, como freagens bruscas, travessias de pedestres ou mudanças repentinas no fluxo de trânsito. Além disso, a atenção do motorista é dividida entre o ambiente e o conteúdo reproduzido, o que aumenta o risco de acidentes.

Penalidades previstas

A infração é classificada como média e acarreta:

  • Multa no valor de R$ 130,16
  • 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
  • Possibilidade de suspensão da CNH em caso de reincidência

Essas penalidades têm caráter educativo, buscando conscientizar os condutores sobre a importância da atenção plena ao volante.

Alternativas seguras para entretenimento

Dirigir não precisa ser uma atividade silenciosa. Há formas seguras de se manter informado ou entretido sem comprometer a segurança:

  • Sistemas de som integrados ao veículo
  • Uso de viva-voz para chamadas telefônicas
  • Assistentes virtuais por comando de voz
  • Aplicativos com alertas de trânsito em tempo real

Essas soluções permitem que o motorista mantenha a percepção sonora intacta, sem abrir mão do conforto.

Conclusão

O uso de fones de ouvido ao dirigir representa um risco real e está devidamente regulamentado pela legislação brasileira. A proibição não é apenas uma formalidade, mas uma medida de proteção coletiva. Optar por alternativas seguras é a melhor forma de conciliar tecnologia, entretenimento e responsabilidade no trânsito.

Com informações do News Motor.

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