Um estudo recente encomendado pela DS Automobiles revelou que motoristas de veículos elétricos (VEs) experimentam níveis significativamente menores de estresse ao dirigir, em comparação com condutores de carros movidos a combustíveis fósseis. A pesquisa, realizada no Reino Unido, aponta que 75% dos proprietários de VEs consideram a experiência de condução mais tranquila e confortável.
Foto: BMW.
Segundo os dados, essa sensação de serenidade está diretamente relacionada às características técnicas dos veículos elétricos. O torque suave, a ausência de ruídos do motor e a redução das vibrações mecânicas criam uma atmosfera mais silenciosa e estável dentro da cabine, o que contribui para o bem-estar do condutor. Esses fatores, somados aos benefícios econômicos e ambientais, têm se tornado decisivos na escolha por modelos elétricos.
Apesar dos avanços tecnológicos, o estudo também revela um paradoxo: 39% dos motoristas britânicos ainda classificam o ato de dirigir como uma das principais fontes de ansiedade. A pesquisa identificou que o estresse no trânsito está mais relacionado às condições externas do que ao tipo de veículo utilizado.
Entre os principais fatores de tensão apontados pelos entrevistados estão o comportamento imprudente de outros condutores, como dirigir muito próximo ao veículo da frente (58%), a falta de disciplina nas faixas (53%) e os congestionamentos (44%). Esses dados reforçam que, embora os veículos elétricos ofereçam uma experiência mais confortável, não são capazes de neutralizar os impactos causados por uma infraestrutura deficiente e pela falta de civilidade no trânsito.
Questionados sobre possíveis soluções para reduzir o estresse ao volante, os motoristas destacaram a importância de recursos que aumentem o conforto e a segurança, como assentos com suporte ergonômico, sistemas de suspensão avançados e tecnologias de assistência à condução. Muitos desses itens já são padrão nos modelos elétricos mais modernos, o que reforça sua vantagem competitiva.
