Um experimento simples realizado por um motorista e divulgado nas redes sociais reacendeu o debate sobre a transparência no abastecimento de combustíveis no Brasil. Ao solicitar R$ 30 em gasolina, ele recebeu 7,15 litros. No entanto, ao retornar ao mesmo posto e pedir exatamente 7,15 litros, o valor cobrado foi de apenas R$ 24,38. A diferença de R$ 5,62 chamou atenção e gerou questionamentos sobre o funcionamento das bombas e a forma como os preços são calculados.

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A discrepância não foi causada por variação no preço do litro, mas possivelmente por falhas técnicas ou erros operacionais. Em postos regularizados, o valor por litro deve ser o mesmo, independentemente do método de solicitação. Ainda assim, o caso levanta suspeitas sobre possíveis fraudes ou problemas de calibração nas bombas.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) orienta que qualquer divergência entre o valor pago e a quantidade abastecida seja imediatamente comunicada. O consumidor deve exigir nota fiscal e, se necessário, registrar denúncia junto ao Procon e à própria ANP. Fraudes em bombas são infrações graves e podem levar à interdição do estabelecimento.
Para evitar prejuízos, é recomendável que o consumidor acompanhe atentamente o visor da bomba durante o abastecimento, questione qualquer inconsistência e prefira postos com boa reputação e fiscalização ativa. A atenção do motorista é fundamental para garantir que o valor pago corresponda à quantidade real de combustível recebida.
Com informações do News Motor.