A manutenção do câmbio automático é um aspecto fundamental para garantir a durabilidade e o bom funcionamento do veículo. Apesar de muitos motoristas acreditarem que esse tipo de transmissão dispensa cuidados constantes, a realidade é outra. Mesmo modelos equipados com óleo de tecnologia “long life” estão sujeitos ao desgaste natural, principalmente em condições de uso intenso, climas mais quentes ou trajetos urbanos frequentes.
Foto: André Paixão/Autoesporte.
A troca do fluido da transmissão deve seguir rigorosamente as orientações do fabricante, que estão descritas no manual do proprietário. Com o passar do tempo, esse óleo pode ser contaminado por partículas metálicas provenientes do atrito interno, o que compromete a lubrificação e pode gerar problemas como trancos, falhas nas trocas de marcha, aumento do consumo de combustível e até danos graves à transmissão. Esses prejuízos, muitas vezes, são evitáveis com uma simples manutenção preventiva.
A diferença entre câmbio manual e automático também merece atenção. Enquanto o câmbio manual possui uma estrutura mais simples e exige menos intervenções, o automático demanda cuidados específicos e regulares. Os fabricantes costumam recomendar a substituição do óleo entre 30 mil e 50 mil quilômetros rodados, ou a cada dois ou três anos, dependendo do modelo e da tecnologia empregada.
Além da troca de óleo, algumas práticas ajudam a preservar a integridade do câmbio automático, como evitar mudanças frequentes entre os modos “Drive” e “Neutro” nos semáforos, não descansar a mão na alavanca e evitar descer serras em ponto morto. Pequenos hábitos podem ter grande impacto na vida útil do sistema de transmissão.
Em resumo, cuidar do câmbio automático é uma forma inteligente de evitar surpresas desagradáveis e proteger o investimento feito no veículo. Seguir as orientações do manual e realizar a manutenção preventiva regularmente é essencial para garantir segurança, eficiência e economia no longo prazo.
Com informações do News Motor.
